Esse trampolim do dia pra noite, viria a calhar nos dias chatos. Abraço.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. Luís Fernando Verissimo
É, eu tive sorte… Por não perder o norte mesmo sem embarcação. Sim, eu tive sorte… Por inventar jogos, artifícios, ofícios – ao pó sedimentado no corredor, entre a sala-de-estar e o quarto do insone computador. É, eu tive sorte…, pois, a tempo, aprendi que a vida é uma fruta que a morte… desfruta.
Então, Tonho, que acabei de conhecer, por favor, abramos juntos essas portas…
A DIFERENÇA by Ramiro Conceição
A diferença entre a Arte e tais ínfimos senhores é que eles são somente essas contas-correntes com seus juros, enquanto Ela é um rio corrente - ao futuro.
O VELHO ADAMASTOR by Ramiro Conceição
Após cada sábado, a fazer sol ou pingos, sempre… jogos de bingo. É, de belzebus d’olho no patrimônio do velho Adamastor, a casa ficava atulhada de espelhos - do amor - todo domingo.
Durante bimestres, Adamastor não partiu. Durante semestres, Adamastor resistiu. Passaram-se anos… Porém, pouco a pouco, naquela casa, só ficou o pó da canalha…
Por fim, o velho Adamastor, que tudo fingia e nada dizia, finalmente, um dia… sorriu!
Qual é a moral dessa história capitalista… e tão humana? Ora, a morte não tolera zombarias: aqui se canta, aqui se cala; aqui se afana, aqui se afaga; aqui se é luz - aqui se apaga!
Dentro do possível inventar DE PÉ, mesmo quando quase morto. Ao Amor, trabalhar DE PÉ mesmo quando for somente uma esperança. Sim, sempre DE PÉ diante de qualquer cotidiana ditadura dissimulada ou de qualquer sadomasoquista religião prostrada. DE PÉ, sonhar e permitir à continuidade da Vida, da Poesia, mesmo no tempo da hipocrisia… DE PÉ, escrever mais e mais, principalmente diante do nunca mais da eternidade que é bastante, pois a mediocridade, efetivamente, não se basta.
FÉ by Ramiro Conceição
De dentro de uma dor, a melhor coisa - é a fé, que ensina a pensar-sentir de pé. O resto é fé que mata, e não cria!
Infelizmente, Tonho, não tenho blog... Entendo, claramente, a sua delicada observação... Porém, não creio que estou a falar sozinho... Contudo, ficarei quieto nesse meu bocejo...Cuidarei com mais cuidado desse Jardim...
PS: faz dois dias que estou a criar com a sua trilha sonora..
Tonho, li o seu e-mail, grato (minha maneira de agradecer é poeticamente).
Então...
JURAMENTO DA VIDA by Ramiro Conceição
“Após milênios, vinda de longe, cheguei à mera conclusão de qu’estou apta a decifrar esse mistério de tudo onde sou nata e grata… Eu juro: o Amor é fruto, pele e conteúdo!”
29 comentários:
Como sem senso, se ALUMIAS o nosso espírito ?
Fantástica lanterna que a tua mão conduz !
A minha admiração permanente, TONHO.
Um abraço ALUMIADO.
Sem senso?
...
Penso: Tonho vc é imenso!
beijo
Sem senso??? Affeeeee
Beijo grande!
Li
Tens a sensatez dos poetas, Tonh0.
Alumia até com teus escuros.
Bjs
Rossana
DioGENES..
Que lindo, Tonho! Muito poético, adorei!
Beijo.
Que lindo, Tonho!
Se isso é sem senso, continue assim.
Alumie a gente com sua genialidade!
Beijos
Mirze
Esse trampolim do dia pra noite, viria a calhar nos dias chatos. Abraço.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Luís Fernando Verissimo
muito senso em tudo que cria!!!!
fantastica esta lanterna!
beijossssssssssssss
"Transporta o ceu para o chão"
Continua assim Tonho.Grande caminhante.
Abração!
Berzé
Andas com muita luz!
Muito bom!
Abraço.
Tonho,
acabo de chegar do Bar do Bardo...
DESFRUTA
by Ramiro Conceição
É, eu tive sorte…
Por não perder o norte
mesmo sem embarcação.
Sim, eu tive sorte…
Por inventar jogos, artifícios,
ofícios – ao pó sedimentado
no corredor, entre a sala-de-estar
e o quarto do insone computador.
É, eu tive sorte…,
pois, a tempo, aprendi
que a vida é uma fruta
que a morte… desfruta.
PS: Saudações poéticas
Olá como vai?
eu vou indo, eu vou indo...
que poeticamente irónico, Tonho.
amei!
beijo
em@
são tantos os lados do poema.....que a lua miando, ou a lua mirando ou a lua meandros...é vocÊ: iluminando. Ah, seu iluminado!!!
Este é dos que eu gosto mais. Luz que sai da luz e ilumina as trevas.
Então, Tonho, que acabei de conhecer,
por favor, abramos juntos essas portas…
A DIFERENÇA
by Ramiro Conceição
A diferença entre a Arte
e tais ínfimos senhores
é que eles são somente
essas contas-correntes
com seus juros, enquanto Ela
é um rio corrente - ao futuro.
O VELHO ADAMASTOR
by Ramiro Conceição
Após cada sábado,
a fazer sol ou pingos,
sempre…
jogos de bingo.
É, de belzebus
d’olho no patrimônio
do velho Adamastor,
a casa ficava atulhada
de espelhos - do amor -
todo domingo.
Durante bimestres,
Adamastor não partiu.
Durante semestres,
Adamastor resistiu.
Passaram-se anos…
Porém,
pouco a pouco,
naquela casa,
só ficou o pó
da canalha…
Por fim, o velho Adamastor,
que tudo fingia e nada dizia,
finalmente, um dia… sorriu!
Qual é a moral dessa história
capitalista… e tão humana?
Ora,
a morte não tolera zombarias:
aqui se canta, aqui se cala;
aqui se afana, aqui se afaga;
aqui se é luz - aqui se apaga!
LUZo.
Abraços que dispensam saber tudo!
Gostei e volto..
Abraços nossos,
Poetíssima. #
TrAnCENDEU poesia!
Este é o MESTRE!
:^)
Tonho,
Intensamente M A R A V I L H O S O!!
Grande abraço!
Mariza Delandrea
http://subolhar.blogspot.com
DE PÉ
by Ramiro Conceição
Dentro do possível inventar DE PÉ, mesmo quando quase morto. Ao Amor, trabalhar DE PÉ mesmo quando for somente uma esperança. Sim, sempre DE PÉ diante de qualquer cotidiana ditadura dissimulada ou de qualquer sadomasoquista religião prostrada. DE PÉ, sonhar e permitir à continuidade da Vida, da Poesia, mesmo no tempo da hipocrisia… DE PÉ, escrever mais e mais, principalmente diante do nunca mais da eternidade que é bastante, pois a mediocridade, efetivamente, não se basta.
FÉ
by Ramiro Conceição
De dentro de uma dor,
a melhor coisa - é a fé,
que ensina a pensar-sentir de pé.
O resto é fé que mata, e não cria!
↓
Caro Ramiro
Obrigado pelos comentários,
mas para interagirmos precisa-se de "sinais".
Deixa um e-mail ou o endereço do teu blog.
"Assim... tu estás falando sozinho, meu caro."
:o)
Infelizmente, Tonho, não tenho blog...
Entendo, claramente, a sua delicada observação...
Porém, não creio que estou a falar sozinho...
Contudo, ficarei quieto nesse meu bocejo...Cuidarei com mais cuidado desse Jardim...
PS: faz dois dias que estou a criar com a sua trilha sonora..
desculpe-me, Tonho: é óbvio que tenho e-mail: ramirocn@usp.br
de sem senso que nos entendemos mais! rsrs
Beijos querido
Samara Bassi
vou andando, caminhando te seguindo.
Meu carinho, Tonho
Samara Bassi.
estupendo cabeçalho!
beijossssssssssssssssss
Tonho estava visitando o blog do Biratan quando encontrei alguns de seus trabalhos.Eles são como seu blog:Belíssimo.
Tonho,
li o seu e-mail, grato
(minha maneira de agradecer é poeticamente).
Então...
JURAMENTO DA VIDA
by Ramiro Conceição
“Após milênios,
vinda de longe,
cheguei à mera conclusão
de qu’estou apta a decifrar
esse mistério de tudo
onde sou nata e grata…
Eu juro:
o Amor
é fruto, pele
e conteúdo!”
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