No imaginário Norte: brancos cabelos à sorte. No imaginário Sul: silêncios brancos do azul. Entre os pés e a cabeça: sonhos e florestas de flores amarelas, vermelhas - e tão azuis…
Entre Norte — Sul o admirável sucedeu: conquistas, assassínios e o amor de Deus. Entre o céu e a terra uma história nasceu: aquela em que os deuses são filhos, seus!
A pérola azul, uma lágrima divina, gira o ocidente ao oriente ao ocidente com dois corações castanhos em si…
Aquele à direita - é a África bendita! Violentada pela ganância branca e vil. O indígena à esquerda ferido - é o Brasil!
Rio!Aconselho o filme "RIO". tem cor, tem samba, tem acção e animação! Tem muito do teu Brasil, das cores e dos aromas mil! E, quando a chuvar pintar, anima-te só a observar...Plic!Ploc!Diz a chuva ao chão molhado! Plic!Ploc! Já está tudo encharcado!!!
- Pai, aonde qu’eu tô? - Debaixo da mesa. - Que mesa? - A mesa da sala. - Que sala? - A sala da casa. - Que casa? - A casa da rua? - Que rua? - À beira do mar? - Que mar? - Uma paisagem da Terra. - Que terra? - O vagalúmen azul. - Mas, papai, minha paisagem é diferente.
(E um céu de criança foi à praia ver o mar, falando baixinho, baixinho, e encontrou a música.)
[…]
*PS: um pedaço do poema “Vagalúmen”, editado pela Escrituras, SP, 1999. O diálogo – entre a filha (à época, com 5 anos) e o poeta- realmente existiu.
Excelente trablho,ótima composição e um belo visual,realmente classificações,resultados em salões são sempre muito subjetivos e este trabalho exemplifica bem isto!
28 comentários:
FANTÁSTICO, TONHO!
Super genial passaredo pintando "Aquarela do Brasil!"
AH! esse coqueiro que dá coco.... aonde mora minha rede...e onde a lua vem brilhar....
(Só nunca vi um coqueiro que não desse coco)
Beijos
Mirze
Chuva colorida. País de contrastes.
Tonho
É aqui nestas tuas fontes de criatividade que mato a minha sede! Lindo este meu Brasil brasileiro!!!!!
Bj verde e amarelo ;)
Adoro seus desenhos Tonho, espetacular as idéias, a execução!
Beijos
GAIA
by Ramiro Conceição
No imaginário Norte: brancos cabelos à sorte.
No imaginário Sul: silêncios brancos do azul.
Entre os pés e a cabeça: sonhos e florestas
de flores amarelas, vermelhas - e tão azuis…
Entre Norte — Sul o admirável sucedeu:
conquistas, assassínios e o amor de Deus.
Entre o céu e a terra uma história nasceu:
aquela em que os deuses são filhos, seus!
A pérola azul, uma lágrima divina,
gira o ocidente ao oriente ao ocidente
com dois corações castanhos em si…
Aquele à direita - é a África bendita!
Violentada pela ganância branca e vil.
O indígena à esquerda ferido - é o Brasil!
Rio!Aconselho o filme "RIO".
tem cor, tem samba, tem acção e animação!
Tem muito do teu Brasil, das cores e dos aromas mil!
E, quando a chuvar pintar, anima-te só a observar...Plic!Ploc!Diz a chuva ao chão molhado! Plic!Ploc! Já está tudo encharcado!!!
Beijinhos mil, Tonho El Criador!!!!
Havias de ver o cócó que as andorinhas deixam no cimento do pátio sob aquele ninho que mostrei !
Mas...não tem as cores que pintas nesta AGUARELA BRASILEIRA !
E, se eu olhar à volta, vejo tudo ainda mais NEGRO !...
Brilhante e sempre genial, TONHO !
Um X ainda > !
Muito bom!!!! Adorei passar aqui de novo.
inté!
Ah! Tonho! Que beleza...quem diria, o cocô desenhando a nossa história. Ecocô-logia. Beijo
Amei!
O cocó nem sempre é para ir pelo cano abaixo! por aqui chama-se estrume...seja de pássaro ou não.
__________adoro a sua playlist!
beijo, TONHO:
Ei Tonho,
Se vê que coisa, típico do humor inteligente que nos torna felizes, pensativos e mais aprendentes...
Adorei, de verdade e sonho - húmus é também promessa de Vida! Ilustra o dito "os opostos se atraem" - são um só!
Chique! Sejamos cada vez mais Felizes!
Sensacional! Que ideia genial, querido Tonho. O desenho ficou lindo de viver!
Beijo.
é sim, e como sempre mararavilha, e junto com a musica, mais ainda, e eu adoro vir aqui!!!
imensos beijos
que beleza!
escrever muito é desrespeito.
um abraço
:)
:)
Mestre by Tonho!!! Irretocavelmente lindo!!!
Abraços
Mariza
Esticaste a corda da clave de sol...
Que bem que ficou!Afinada!!!!!
Bjnhs mil
Tonho,
uma homenagem ao seu Berimbown em Sol…
VAGALÚMEN*
by Ramiro Conceição
[…]
- Pai, aonde qu’eu tô?
- Debaixo da mesa.
- Que mesa?
- A mesa da sala.
- Que sala?
- A sala da casa.
- Que casa?
- A casa da rua?
- Que rua?
- À beira do mar?
- Que mar?
- Uma paisagem da Terra.
- Que terra?
- O vagalúmen azul.
- Mas, papai, minha paisagem é diferente.
(E um céu de criança foi à praia ver o mar,
falando baixinho, baixinho, e encontrou
a música.)
[…]
*PS: um pedaço do poema “Vagalúmen”, editado pela Escrituras, SP, 1999. O diálogo – entre a filha (à época, com 5 anos) e o poeta- realmente existiu.
JARDIM DA VIDA
by Ramiro Conceição
O Belo
é fruto da árvore da Beleza
que se planta, que se cuida,
no Jardim da Vida…
Não é ilha, não se compra,
não se vende: se partilha!
Tá uma cagada isso aqui!
Abraços férteis!
Menino do céu!
E pensar que 2011 é o ano internacional da floresta. "Aquarela do Brasil", mostra a tua "cara"!
Tonho,
trepa no coqueiro,tira coco nheco nheco...lindo, meuamigo.
Adorei o desenho, a idéia, os comentários e até o cocô colorido.
Você é tão bom, que desperta o melhor das pessoas.
bj
Rossana
Caraca!!!!
UM TESÃO!
Ô meu, vai lá no meu pedaço e dá uma bisoiada na animação.
Falô, ferão!
À Bandeira do Brasil, que chora...
BIG-BANG´
by Ramiro Conceição
Construímos casas,
condomínios, partidos,
vielas, fábricas e favelas.
Construímos casamentos,
tormentos, fortalezas,
igrejas e testamentos.
Construímos aldeias,
ideias e cadeias.
Construímos o mundo...
Contudo tudo é nômade
qual o canto profundo
do Big-Bang ao fundo...
Saber pouco é danoso,
mas muito é perigoso!
Então o que saber
do quê que não se vê?
Ora, a Vida revelada!
Quem nasceu? Quem morreu?
Quem sofre? Quem ama? Quem clama?
Quem dorme com as flores na cama?
Quem tece foices à noite nas ramas?
Quem brilha? Quem cintila? Quem brinca?
Quem está ensolarado, num dia nublado?
Quem sabe que nunca saberá
pois sempre haverá um “MAS”
que muda tudo? Quem, mesmo
com medo, inventa o lúdico?!
Excelente trablho,ótima composição e um belo visual,realmente classificações,resultados em salões são sempre muito subjetivos e este trabalho exemplifica bem isto!
Eu gostei!
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